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Cenário Político

Falha na segurança: Ataque a Escola Estadual Sapopemba deixa uma aluna morta e governo admite erro; entenda

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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em

Reprodução

São Paulo, 23 de outubro – O ataque ocorrido por volta das 7h30 nesta segunda-feira, na Escola Estadual Sapopemba, zona leste de São Paulo, deixou uma aluna morta e duas feridas. O governador Tarcísio de Freitas (republicanos), que visitou o local, reconheceu que houve falhas na segurança da unidade escolar, parte da gestão estadual.

“Ela foi a primeira pessoa que passou na frente do atirador. Ela era de outra série. Não estudava no andar dele, não era do relacionamento dele,” afirmou Tarcísio de Freitas. A estudante identificada como Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, foi atingida por um tiro à queima-roupa na nuca e morreu no local.

Estado de saúde das vítimas

Outras duas alunas foram baleadas e estão hospitalizadas no Hospital Geral de Sapopemba. Segundo informações do Portal ChicoSabeTudo, ambas estão “bem de saúde, fora de risco”, conforme esclareceu o governador. Um quarto estudante machucou a mão ao quebrar uma janela para fugir do ataque, mas já teve alta médica.

Ações do governo

O governo do estado detalhou que a Escola Estadual Sapopemba, que conta com 1.800 alunos, é “uma boa escola” com “muita procura” e “fila por vaga”. A unidade também tem ronda escolar da Polícia Militar, atendimento com psicóloga e treinamento de profissionais contra agressões.

Para o governador, o incidente serve como alerta. “É o momento de fazer uma profunda reflexão sobre a efetividade das ações que a gente tem tomado”, disse Tarcísio, fazendo referência a um atentado ocorrido em março numa escola estadual na Vila Sônia, onde uma professora morreu esfaqueada.

Plano de ação

O autor do ataque é um aluno de 16 anos do 1º ano do ensino médio que, segundo testemunhas, seria vítima de bullying por ser gay. Freitas anunciou que manterá o plano de contratar vigilância privada para as escolas e ampliará o número de psicólogos. Atualmente, são 550 profissionais para mais de 5 mil escolas. Por conta do ocorrido, as aulas na Escola Estadual Sapopemba estão suspensas por pelo menos 10 dias. Outro jovem suspeito de envolvimento no ataque está foragido.

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