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Polícia e investigação

Laudo médico aponta insanidade mental em homem acusado de feminicídio em Fortaleza

Professor é diagnosticado com incapacidade de controlar ações após matar esposa à facadas na frente do filho em Fortaleza.

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O Feminicídio Aconteceu No Início Deste Ano Na Casa Da Vítima, Local Onde Foi Morta A Facadas | Foto - Divulgação Reprodução Polícia Civi

Um profissional de educação física, Antônio Márcio Ribeiro Parente e Silva, recebeu um laudo psiquiátrico indicando sua incapacidade de controlar e interromper suas ações após ter ceifado a vida de sua esposa Cristiane Lameu e Silva. O indivíduo é acusado de assassinar sua companheira com golpes de faca na presença de seu filho, em Fortaleza.

O ato de violência doméstica classificado como feminicídio ocorreu no início deste ano, em 31 de janeiro, perante o filho do casal, em sua própria residência, no bairro Luciano Cavalcante.

O julgamento de Antônio Márcio estava agendado para o próximo dia 22, quando ele enfrentaria um júri popular, por decisão do Tribunal de Justiça. No entanto, na última quarta-feira (15), a Justiça adiou o julgamento após a defesa alegar que ele sofre de distúrbios mentais. O adiamento ocorreria até que o laudo médico fosse emitido.

De acordo com informações divulgadas pelo g1, o processo corre em sigilo, mas alguns familiares da vítima assassinada pelo companheiro revelaram que o laudo diagnosticou que o réu é incapaz de controlar suas emoções e, portanto, não possui consciência plena de seus atos.

A família e o Ministério Público solicitaram um novo laudo, uma vez que o atual foi realizado por um perito médico através de uma entrevista com o réu.

Relembre os fatos

O crime ocorreu em 31 de janeiro deste ano, quando a vítima Cristiane Lameu e Silva, de 45 anos, foi encontrada sem vida no interior da residência.

Uma faca, uma pistola de airsoft, uma espingarda de chumbo, uma espada, um bastão de ferro retrátil e cinco aparelhos celulares foram apreendidos durante a investigação do caso.

O filho do casal, que presenciou toda a situação, pediu ajuda aos vizinhos e explicou que seu pai estava agredindo sua mãe. Em seguida, os moradores, percebendo o nervosismo do menino, acionaram a polícia.

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