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Polícia e investigação

Após ser alvejado com 30 tiros, vereador baiano escapa de atentado e busca proteção estatal; entenda o caso

Parlamentar resiste a tentativa de assassinato e solicita segurança

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

Publicado

em

Reprodução/ iBahia

Gean Carlos, vereador de Novo Horizonte pela União Brasil, compareceu na última sexta-feira (4) à Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Salvador, em busca de medidas protetivas urgentes após ter sobrevivido a um atentado em que foi alvejado com mais de 30 tiros. O incidente, ocorrido no dia 21 de outubro, impeliu o vereador a um afastamento temporário de suas funções e a deixar o município devido a sérias ameaças.

O atentado criminoso

Enquanto se deslocava para uma propriedade rural de sua família, o vereador foi surpreendido por disparos efetuados por ocupantes de um veículo não identificado. Após ser atingido cinco vezes, Carlos perdeu o controle de seu automóvel, colidindo com uma árvore. “A única razão pela qual sobrevivi foi por um milagre divino”, relatou o parlamentar em entrevista, evidenciando a gravidade do ataque.

Mesmo ferido, Carlos conseguiu se ocultar na vegetação até a retirada dos atiradores e, com esforço, alcançou ajuda médica. A reação do vereador e a subsequente reunião com a SSP parecem ter sido positivas. “A garantia de uma investigação detalhada me foi prometida, e espero que as devidas providências sejam tomadas”, declarou Gean, aliviado com os encaminhamentos.

O crime, atualmente sob escrutínio da Polícia Civil, suscita a hipótese de uma motivação política, conforme sugerido por Carlos, que é vereador pelo quinto mandato e conhecido por suas denúncias contra práticas corruptas, possivelmente incômodas a figuras influentes locais. “Nunca imaginei estar em tal perigo por fazer meu trabalho de forma honesta e séria”, confessou o vereador.

Recuperação

Em recuperação dos ferimentos, Gean Carlos aguarda com expectativa que as autoridades realizem um trabalho eficaz na identificação e captura dos responsáveis pelo atentado. “A segurança oferecida é um alento, embora o medo pela minha segurança e da minha família persista. Contudo, retroceder não é uma opção. Atentados contra a vida são inaceitáveis, assim como qualquer afronta à ordem democrática”, enfatizou o legislador.

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