Gypsy Rose ganha liberdade após 7 anos de prisão por envolvimento no assassinato da própria mãe

Gypsy Rose Blanchard, 32 anos, envolvida no assassinato da mãe, Clauddine “Dee Dee” Blanchard, em 2015, foi liberada sob liberdade condicional nesta quinta-feira (28), após cumprir 7 anos de uma sentença de 10 anos. O caso, ocorrido no Missouri, Estados Unidos, ganhou notoriedade internacional e inspirou a produção de uma série no streaming.

Clauddine Blanchard, conhecida como Dee Dee, foi diagnosticada com Munchausen por procuração, um distúrbio psiquiátrico em que um cuidador induz ou simula doenças em outra pessoa, neste caso, em sua filha Gypsy. Ela foi acusada de falsificar documentos médicos e administrar medicamentos desnecessários, fazendo com que Gypsy acreditasse e aparentasse ter várias doenças graves, incluindo leucemia e distrofia muscular, além de ser obrigada a usar cadeira de rodas.

O desenrolar trágico ocorreu em 2015, quando Gypsy Rose descobriu as manipulações de sua mãe e, em um ato desesperado por independência, conspirou com seu namorado, Nick Godejohn, para assassinar Dee Dee. Godejohn, que executou o crime, foi condenado à prisão perpétua.

Gypsy foi sentenciada em 2016 a 10 anos de reclusão após ser considerada cúmplice no homicídio. O caso repercutiu amplamente após a jovem postar sobre o assassinato em sua conta no Facebook, levando as autoridades a investigarem e descobrirem o corpo da mãe.

A trama inspirou a plataforma Hulu a produzir a série “The Act”, com Joey King interpretando Gypsy Rose Blanchard e Patricia Arquette no papel de Dee Dee. A série narra os eventos que levaram ao crime, focando na relação tóxica entre mãe e filha, e recebeu aclamação crítica, resultando em prêmios Emmy e Globo de Ouro.