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Dor no adeus: Bolt sente cãibras e sai de cena sem cruzar a linha final no 4x100m

Avatar De Chicosabetudo

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O sonho era o adeus com brilho dourado. Mas acabou em drama. Uma dor tirou Usain Bolt do rumo e impediu que a despedida do maior nome da história das provas de velocidade fosse com uma medalha no peito. Ele mancou, tentou prosseguir, mas as cãibras eram fortes demais para manter-se de pé. Nas arquibancadas, os gritos de incredulidade pelo infortúnio do astro deram rapidamente lugar ao êxtase. Com 37s47, melhor marca do mundo no ano, a Grã-Bretanha era campeã do revezamento 4x100m masculino no Mundial de Londres. Estados Unidos (37s52) e Japão (38s04) completaram o pódio.

– É muito difícil. Todos queríamos ganhar por Bolt, ganhar qualquer medalha. Tudo estava bem, ele não tinha nenhuma queixa, tivemos uma boa química no aquecimento, tudo estava bem. Mas eu tive a oportunidade de correr com uma lenda, estava na minha lista de desejos. Bolt se machucar não é impossível, ele é humano, não é biônico – lamentou o barreirista Omar McLeod, que abriu o revezamento para a Jamaica, em entrevista ao SporTV.

Com a eliminação no 4x100m, Bolt deixa Londres com uma medalha – ele foi bronze nos 100m, atrás de Justin Gatlin e do também americano Christian Coleman. Em Mundiais, a história do Raio tem 14 pódios, tendo subido no lugar mais alto 11 vezes. Foi na edição de Berlim, na estreia na prova mais nobre do atletismo neste evento, que selou o ainda vigente recorde mundial da distância, 9s58. Em Olimpíadas são oito ouros, incluindo um pioneiro tricampeonato nos 100m e 200m. Marcas que fazem da dor deste sábado apenas um "detalhe".

Com uma transição de gerações encaminhada, Bolt disputou pela manhã as eliminatórias da prova pela primeira vez na vida e teve como companheiros três jovens que nunca haviam corrido num grande palco. Os meninos seguraram bem a pressão, e o Raio garantiu a vitória na bateria e o terceiro tempo no geral, atrás de EUA e Grã-Bretanha.

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