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Polícia e investigação

Falso policial é denunciado por agressão contra mulheres na Bahia; entenda o caso

O suspeito dizia ser policial e ameaçava vítimas com arma falsa; família alega problemas psicológicos

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

Publicado

em

Reprodução/ G1

A cidade de São José da Vitória, no sul da Bahia, está no foco de uma investigação policial que envolve um homem acusado de agredir e ameaçar duas mulheres enquanto afirmava ser um policial. A história, que chocou a comunidade local, foi capturada em vídeo e circula nas redes sociais, aumentando a pressão por justiça.

Declarações oficiais

O delegado responsável pelo caso, Izael Fiterman, esclareceu em uma coletiva que o suspeito não é, de fato, um policial. “A arma utilizada nas ameaças é falsa”, confirmou o delegado. A família do suspeito acrescentou uma complexidade à narrativa ao alegar que o homem tem problemas psicológicos. É esperado que ele se apresente para depoimento nesta semana.

Detalhes dos Casos

O mais recente caso, ocorrido em 2 de setembro, foi publicado em redes sociais. No vídeo, o homem agride uma mulher de 48 anos com vários socos enquanto ela está sentada no chão. A vítima, que pediu para não ser identificada, disse: “Eu tinha ido comprar um lanche. Ele veio por trás, me abraçou e apertou meu seio. Empurrei ele e mudei de estabelecimento. Ele me seguiu, mandou que eu me ajoelhasse e apontou a arma falsa para minha cabeça”.

Em um episódio separado, uma jovem de 22 anos também relatou ter sido agredida pelo mesmo homem no dia 31 de agosto. Ela estava retornando de um banheiro público quando foi abordada e violentamente agredida. “Ele simplesmente em empurrou, começou a tocar nas minhas partes íntimas me batendo. Dizia que ia me matar e o tempo todo dizia que era polícia”, disse a vítima.

Ações legais e Direitos Humanos

Uma comissão da Federação Brasileira de Direitos Humanos já se envolveu. Andrea Peixoto, advogada e membro da comissão, declarou: “Estamos trabalhando para proteger as vítimas. Já solicitamos as guias para o exame de corpo de delito e estamos pressionando por uma prisão preventiva”.

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