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Polícia e investigação

Exército admite que liberou compra de fuzil para integrante do PCC

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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O Exército Brasileiro assumiu que não houve objeção na aprovação do Certificado de Registro como Caçador e Atirador Esportivo (CAC) de um homem que comprava fuzis para a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

O membro do PCC se registrou como CAC utilizando certidão negativa de antecedentes criminais na 2ª instância, obtida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), e declaração de idoneidade ideológica falsa. Entretanto, na 1ª instância (não exigida pelo Exército), o homem possuía 16 processos criminais.

“Toda a documentação requerida para a entrada do processo foi verificada. Assim, seguindo o princípio da legalidade, as informações prestadas acerca da idoneidade e da documentação referente aos antecedentes criminais são de responsabilidade do interessado”, declarou o Exército.

Após a divulgação do caso, o Exército afirmou que cancelou o registro de CAC.

“O cidadão apresentou a certidão criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais em conjunto com a autodeclaração de idoneidade, não havendo informações impeditivas para o prosseguimento do trâmite processual naquela oportunidade”, foi reforçado.

O juiz que autorizou os mandados de busca e apreensão na casa do empresário de Uberaba alvo da Operação “Ludíbrio”, na última quinta-feira (14), afirmou que os responsáveis no Exército Brasileiro por avaliarem os pedidos de registro de Caçador e Atirador Esportivo (CAC) “foram enganados” e que uma “simples consulta no Google” teria evitado essa liberação. 

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