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Polícia e investigação

Dezinho, o chefão do PCC: Capturado em luxuoso condomínio na Praia dos Carneiros, Pernambuco

Conheça a operação que levou à prisão de Dezinho, o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), em um condomínio de luxo no litoral pernambucano.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Numa atuação conjunta de forças do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Polícia Civil de Pernambuco e Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o foragido Odair Lopes Mazzi Junior, mais conhecido como Dezinho, foi capturado nesta terça-feira, 11 de julho. Dezinho, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) há duas décadas e figura destacada na hierarquia da organização, foi localizado em um condomínio de luxo na Praia dos Carneiros, um dos locais mais procurados do litoral pernambucano.

Segundo Lincoln Gakiya, promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP, Dezinho é considerado de “altíssima periculosidade”, estando a cargo da gestão financeira e da logística do tráfico relacionado à facção criminosa. Ele era procurado pela justiça desde 2020, após ser denunciado na Operação Sharks.

De acordo com as investigações, Dezinho teria coordenado o trânsito de mais de R$1,2 bilhão do PCC para o Paraguai, empregando o método de lavagem de dinheiro conhecido como “dólar cabo”. Além disso, sua responsabilidade se estendia à coordenação do transporte de mais de 15 toneladas de cocaína anualmente.

Sua relevância na facção criminosa PCC tornou-se mais notável após a transferência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros líderes da organização para presídios federais. Durante o período em que esteve foragido, Dezinho foi rastreado em endereços em diversos estados brasileiros, incluindo Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Vivendo uma vida de luxo, Dezinho foi localizado após a inteligência da Polícia Civil de Pernambuco identificar visitas frequentes de sua mulher a condomínios e resorts em praias populares do estado. No momento da captura, foram encontrados documentos falsos, cartões de crédito e celulares.

O MPSP deverá solicitar nos próximos dias a transferência de Dezinho para um presídio federal. As informações sobre a operação foram compartilhadas com a imprensa pelo próprio MPSP e pela Abin.

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