Dois homens suspeitos de assassinar Ruan Silva Santos, de 21 anos, natural de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, foram capturados em São Paulo na quarta-feira (19), menos de 24 horas após o crime. A prisão ocorreu em decorrência de uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar de Goiás, São Paulo e Bahia, além da Polícia Rodoviária Federal.
Publicidade
O assassinato de Ruan Silva aconteceu na noite da última terça-feira (18), quando o jovem, que estava em Goiás a trabalho, foi abordado por criminosos ao descer de um carro de aplicativo, nas proximidades do hotel onde estava hospedado. Um veículo Voyage prata se aproximou e um dos ocupantes disparou contra a cabeça da vítima, resultando em sua morte instantânea em via pública.
Após o crime, o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, em Goiás, iniciou as investigações, que rapidamente se expandiram para Camaçari. O cruzamento de informações apontou que os suspeitos são integrantes de uma facção criminosa associada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e que residiam no Rio de Janeiro. Informações têm revelado que a dupla teria se deslocado de seu estado de origem com a missão de executar Ruan no dia do crime.
O delegado Cleiton Lobo, responsável pelas investigações, destacou que não houve indícios de conflitos recentes envolvendo a vítima em Goiás, o que reforça a hipótese de que o empenho para a execução está ligado a rivalidades externas. Após o homicídio, os suspeitos tentaram retornar ao Rio de Janeiro, porém foram monitorados por equipes de segurança que resultaram na prisão em São Paulo.
A Polícia Civil requisitou ao Poder Judiciário a prisão temporária dos indivíduos, fundamentando a solicitação nas evidências coletadas, a fim de aprofundar o inquérito sobre os pormenores do assassinato.


