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Polícia e investigação

Bebê é espancada e abusada até a morte pela mãe e madrasta na Paraíba

Tragédia em São José de Piranhas: Investigação sobre morte de bebê de seis meses.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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São José de Piranhas, PB – Em um acontecimento assustador, um bebê de seis meses foi declarado morto na Unidade Básica de Saúde (UBS) de São José de Piranhas, na Paraíba, nesta quinta-feira (9). Maria Liliane Miguel da Silva chegou à UBS acompanhada de sua mãe, Fernanda Miguel da Silva, 19 anos, e da companheira da mãe, Lilian Alves Romão, 18 anos, apresentando sinais claros de espancamento e possíveis abusos.

O atendimento urgente na UBS revelou uma cena terrível: a criança já sem vida, com hematomas significativos e cicatrizes em várias partes do corpo, incluindo a região dorsal, glúteos, área oral e suspeita de laceração anal. A equipe médica tentou reanimá-la por cerca de 15 minutos antes da chegada do SAMU, sem sucesso. Devido à gravidade dos ferimentos, a Polícia Militar e o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) foram acionados imediatamente.

Fernanda e Lilian foram detidas em flagrante, encaminhadas à delegacia local, onde foram autuadas por homicídio qualificado. Durante o interrogatório, enquanto Fernanda optou pelo silêncio, Lilian confessou o crime, mas não revelou o motivo. As investigações, conduzidas pelo delegado Danilo Charbel, apontam para o possível envolvimento de ambas no homicídio, além de suspeitas de abuso sexual.

A residência da família, onde também morava a avó de Lilian, tornou-se um dos focos da investigação. A avó, em seu depoimento, alegou não ter presenciado qualquer ato de violência. O pai da criança permanece não identificado.

As suspeitas agora aguardam a audiência de custódia na Central de Polícia de Cajazeiras, enquanto o corpo de Maria Liliane foi encaminhado ao Numol para exames detalhados, incluindo o exame sexológico, que poderá esclarecer a extensão dos abusos sofridos.

As autoridades locais, incluindo a UBS, SAMU, Polícia Militar e Polícia Civil, continuam em alerta, colaborando na busca por respostas e justiça para a pequena Maria Liliane.

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