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Curiosidades e Tecnologia

Visa enfrenta processo judicial após fraudes em cartões-presente com prática de drenagem

Visa enfrenta processo por onda de fraudes em cartões-presente, com golpistas esvaziando saldos pela técnica de “drenagem”.

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Golpistas

A gigante dos serviços financeiros, Visa, juntamente com dois emissores dos cartões-presente Vanilla, Incomm Financial Services e Pathward Financial, está enfrentando um processo judicial após uma série de fraudes envolvendo esses cartões. A ação coletiva, iniciada no tribunal de White Plains, Nova York, coloca a empresa no centro de um problema de segurança que afetou consumidores em todo o país.

O Escândalo da “Drenagem de Cartão”

A fraude, conhecida como “card draining” (drenagem de cartão, em português), foi trazida à atenção pública por Ira Schuman, líder da ação coletiva. Schuman, que comprou oito cartões Vanilla com um saldo de 500 dólares cada para presentear seus funcionários no Natal, descobriu mais tarde que os saldos já haviam sido esgotados antes de serem utilizados.

Como Funciona o Golpe?

A fraude começa com os golpistas registrando secretamente os dados do cartão, que ficam protegidos por uma fina camada de papelão, facilmente violável. Após obterem essas informações, eles selam a embalagem de volta, de modo que a violação não seja percebida. Os criminosos então monitoram o site do cartão-presente para verificar quando o cartão é carregado com fundos e, em seguida, utilizam os dados adquiridos para esvaziar o saldo.

Falhas de Segurança e Ausência de Reembolso

A ação legal argumenta que a Visa e os emissores do cartão Vanilla estavam cientes dessa vulnerabilidade, mas falharam em adotar medidas adequadas para reforçar a segurança. Além disso, as empresas são acusadas de não fornecer reembolso aos clientes afetados pelas fraudes. Até o momento, os réus não se manifestaram sobre as acusações.

Implicações para a Indústria Financeira

Este caso ressalta a necessidade de segurança aprimorada em produtos financeiros, especialmente aqueles acessíveis ao público em geral. Também levanta questões sobre a responsabilidade das empresas em proteger seus clientes contra fraudes e oferecer soluções justas quando falhas de segurança ocorrem.

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