Nesta sexta-feira, a terceira fase da Operação Bastilha entrou em ação. O objetivo principal? Bloquear qualquer comunicação ilegal de policiais militares que estão presos. Estamos falando das unidades prisionais na Coordenação de Custódia Provisória, lá em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Sabia que ali ficam detidos 61 PMs?
Essa força-tarefa não agiu sozinha. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) uniu forças com a Corregedoria da Polícia Militar, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), através da Polícia Penal, e ainda teve o apoio do Batalhão de Choque da PM-BA. Uma parceria essencial para a segurança.
Mas o que essa terceira etapa da Operação Bastilha faz? Ela aprofunda as medidas de controle e fiscalização nessas unidades de custódia. O objetivo é bem definido: coibir a entrada e a utilização de objetos ilícitos pelos internos. Isso inclui itens que possam comprometer a segurança da instituição, a integridade dos processos da justiça e a ordem pública.
A coordenação dessa operação ficou por conta de grupos especializados do MP-BA. Temos o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais), o Gaep (Grupo de Atuação Especial de Execução Penal) e o Geosp (Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública). Eles contaram ainda com o apoio da 9ª Promotoria de Justiça de Lauro de Freitas. Um trabalho conjunto de várias frentes.
Vale lembrar que a Operação Bastilha começou lá em agosto de 2024. Ela faz parte de uma estratégia maior, que busca aprimorar a segurança institucional e todo o sistema penitenciário aqui da Bahia. É uma forma de reforçar como os órgãos públicos agem de forma preventiva e coordenada para manter a legalidade e o bom funcionamento das instituições de custódia.