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Polícia e investigação

Juiz Paulo Torres Pereira da Silva é assassinado a tiros em Pernambuco

Fatos e implicações do homicídio do magistrado com 34 anos de carreira.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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O juiz de direito Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, foi assassinado a tiros na noite de quinta-feira (19/10), em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, município na Região Metropolitana de Recife. O magistrado atuava na 21ª Vara Cível da Comarca do Recife e era conhecido carinhosamente como Paulão.

O assassinato

O crime ocorreu por volta das 20h na Rua Maria Digna Gameiro, quando o juiz, que estava em seu carro, um Honda WR-V, foi surpreendido por criminosos em um veículo Onix vermelho. Segundo as autoridades, vários disparos foram efetuados contra o magistrado. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e chegou ao local, mas o juiz já estava morto. As informações são do Portal ChicoSabeTudo.

Reações institucionais

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lamentaram o acontecimento e manifestaram solidariedade aos familiares e amigos do juiz. Ambas as instituições afirmaram que estão em contato com as autoridades policiais para contribuir no esclarecimento do crime.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, também se pronunciou sobre o caso, classificando o assassinato como “covarde” e exigindo a rápida apuração dos fatos.

Investigações em curso

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) informou que o caso está sob investigação e que mais detalhes serão repassados em breve, após as diligências iniciais. A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) confirmou ter recebido um chamado às 20h30 sobre o homicídio e que as investigações estão a cargo da PCPE.

Retrospectiva da carreira

Paulão, como era conhecido, dedicou 34 anos à magistratura e atuou várias vezes como desembargador substituto. O magistrado era uma figura respeitada e querida dentro do sistema judiciário pernambucano, fazendo com que sua morte seja não apenas uma perda para o Judiciário, mas um golpe para o estado de direito.

Em uma sociedade onde a violência parece não ter limites, a morte de uma autoridade do Judiciário levanta preocupações significativas sobre a segurança pública e a necessidade de medidas imediatas para enfrentar essa questão.

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