Ao desembarcar em Salvador, na Bahia, o treinador Jair Ventura chegou ao Esporte Clube Vitória com uma missão clara: evitar o rebaixamento. Em vez de focar só em sistemas e táticas, ele colocou a gestão de pessoas no centro do trabalho.
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Ventura ressaltou a importância de uma administração humana no dia a dia do clube. Com treinos e modelos de jogo cada vez mais expostos, é preciso cuidado no trato com o elenco — cada jogador tem sua história. “Na carreira de treinador, a gestão é um dos grandes pilares”, disse Ventura.
Mas como isso funciona na prática? A equipe técnica passou a priorizar a recuperação e a preservação dos atletas, dando atenção individual quando necessário, como quem cuida de um jardim para que volte a florescer.
Entre as medidas adotadas estiveram:
- dar oportunidades a jogadores que vinham sendo criticados;
- preservar e tentar recuperar atletas que passaram por dificuldades;
- atribuir o mérito às conquistas de forma coletiva.
Em sua décima passagem por clubes como treinador, Ventura afirmou que nunca deixou um trabalho por problemas de gestão ou por “perder o vestiário”. E assumiu que, quando os resultados não aparecem, a responsabilidade é sua: “Quando perde, o responsável sempre vai ser eu”.
Ele também lembrou que liderar não é videogame — é lidar com pessoas — e que a prioridade será preservá‑las e buscar sua recuperação, tanto física quanto emocional.
Desde a chegada de Ventura, a gestão de pessoas tornou‑se a estratégia central do Vitória para tentar evitar o rebaixamento e melhorar o rendimento da equipe.


