Salvador recebeu, entre 3 e 5 de maio, a segunda edição da conferência GlobalArtivism 2025. O encontro, gratuito e em grande parte aberto ao público, reuniu cerca de 800 artistas e ativistas de 60 países.
O que acontece quando arte, cultura e defesa de direitos se cruzam? Durante três dias foram oferecidas mais de 80 atividades — painéis, palestras, performances e oficinas — com programação diária prevista das 9h às 18h.
À noite, shows, apresentações e festas estenderam as conversas e aproximaram linguagens estéticas de pautas sociais.
Entre as autoridades presentes estiveram a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e a deputada federal Erika Hilton. O evento também contou com representantes e lideranças de países como Palestina, Nigéria, China, Estados Unidos, África do Sul, Camarões, Romênia, Quênia, Paquistão, Reino Unido e Afeganistão.
Participaram cerca de 800 criadores e ativistas, incluindo nomes como Guz Guevara (México), Viviene Ferreira (Brasil), Matthew Nwozaku Blaise (Nigéria), DJ Cavem (Estados Unidos), Loica (Chile), Puma (Brasil), Bashar (Palestina), ALT BLK AFRICA (África) e Mundano (Brasil).
Locais
As atividades aconteceram em espaços formais e informais da cidade, aproximando a programação de diferentes públicos:
- Hotel da Bahia by Wish
- Goethe-Institut
- Largo do Campo Grande
- Casa de Cultura Eduardo Cabus
- Praça das Artes
- Saladearte
- Cinema do Museu
- Café Teatro Nilda Spencer
- Espaço Cultural da Barroquinha
- Teatro Gregório de Mattos
- Cine Glauber Rocha
- Sociedade Protetora dos Desvalidos
- Casa do Carnaval da Bahia
- Museu da Misericórdia
- Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB)
- Casa Cultural Reggae
- Casa do Hip-Hop
As inscrições foram realizadas pela internet ao longo do período do evento.
A conferência foi encerrada na quarta-feira (5 de maio), com a programação noturna destacando a convergência entre arte e ativismo e reforçando o caráter plural e internacional do encontro.

