A Estação Espacial Internacional (ISS) enfrentou um aumento na radiação devido a uma série de explosões solares registradas ao longo da semana passada. O Sol lançou três erupções do tipo X, a mais potente sendo a maior do ano, afetando diretamente os astronautas na estação.
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As erupções ocorreram a partir do grupo de manchas solares identificado como AR4274, emitindo jatos de plasma e campos magnéticos, conhecidos como ejeções de massa coronal (CME). As partículas liberadas interagiram com a atmosfera terrestre, resultando em auroras visíveis em várias regiões do Hemisfério Norte, incluindo locais inusitados como o México.
Como medida de proteção, os cosmonautas Oleg Platonov, Sergey Ryzhikov e Alexey Zubritsky temporariamente mudaram seu local de hospedagem na estação. Embora os níveis de radiação para a equipe da NASA e da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) tenham sido considerados seguros, os cosmonautas seguiram protocolos rigorosos de segurança, conforme orientações da NASA.
“A ISS possui áreas designadas para refúgio em caso de tempestades solares,” explicou Sandra Jones, relações públicas da NASA. Os tripulantes foram informados sobre quais locais deveriam evitar durante os períodos de maior risco, garantindo assim a mínima exposição possível à radiação.
Embora os fenômenos solares criem exibições espetaculares, como as auroras observadas, eles também ressaltam os riscos potenciais que os astronáuficos devem enfrentar no espaço. A necessidade de precauções é evidenciada por esses eventos, que demonstram a dualidade entre beleza e perigo nos fenômenos solares.


