A Câmara Municipal de Salvador anunciou, nesta segunda-feira (10), a apresentação dos projetos de reforma do Paço Municipal e da implantação de um novo Plenário no antigo Cine Excelsior, localizado na Praça da Sé. Os planos foram revelados pelo presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB).
As obras, que serão conduzidas pela Prefeitura, devem durar cerca de 18 meses e visam não apenas modernizar o espaço, mas também preservar a estrutura histórica do edifício tombado que abriga a Câmara, a mais antiga entre as capitais do Brasil. As atividades da Câmara serão temporariamente transferidas para o antigo prédio do TRT, no Comércio, enquanto as reformas estiverem em andamento.
O novo Plenário do Cine Excelsior terá capacidade para 130 pessoas na galeria superior e será destinado ao funcionamento dos 43 vereadores, que poderão realizar sessões ordinárias, especiais e audiências públicas. Além disso, espaços de apoio para a presidência da Casa e as atividades parlamentares serão integrados ao projeto, que destaca a importância de unir modernidade e história na reestruturação do Legislativo soteropolitano.
O projeto contemplará a criação de um novo acesso ao Paço Municipal e a instalação de três salas de comissões, que contarão com paredes retráteis, possibilitando o funcionamento conjunto em reuniões ampliadas. Um novo auditório, com capacidade para 128 pessoas, será instalado no primeiro andar, ao lado do atual Plenário Cosme de Farias, para eventos culturais e audiências públicas.
Outras melhorias incluem a recuperação do Salão Nobre, danificado por um incêndio recente, e a instalação de um elevador que conectará todos os andares, facilitando o acesso às novas estruturas da Rádio e TV Câmara Salvador. Muniz revelou que a equipe da Fundação Mário Leal Ferreira irá considerar as sugestões feitas pelos vereadores durante o encontro.
"“Vamos conversar com o prefeito Bruno Reis para saber dos prazos e quando as licitações serão realizadas”, disse."
O projeto agora aguarda análise do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), após a aprovação já recebida do Iphan, e promete transformar o espaço com foco na funcionalidade e na acessibilidade.

