O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou que, a partir de 21 de novembro, iniciará a exigência de cadastro biométrico para novos pedidos de benefícios. Essa medida visa combater fraudes e não afetará aqueles que já possuem benefícios ativos.
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A aplicação da biometria terá como documento de referência a Carteira de Identidade Nacional (CIN), além de permitir, inicialmente, biometrias da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou do Título de Eleitor. Para beneficiários que não possuírem biometria, a CIN será obrigatória a partir de 1º de maio de 2026, e a partir de 1º de janeiro de 2028, esse documento será o único aceito.
Alguns grupos, como pessoas acima de 80 anos, com dificuldades de locomoção, residentes em áreas remotas, migrantes em refúgio, apátridas e aqueles que vivem fora do país, estarão dispensados da comprovação biométrica. Além disso, por um período, até 30 de abril de 2026, a biometria não será obrigatória para solicitações de salário-maternidade, auxílio por incapacidade temporária ou pensão por morte.
O INSS se comprometeu a notificar previamente os beneficiários sobre as mudanças e assegurou que os pagamentos não sofrerão alterações durante o processo de atualização do cadastro, que visa garantir a integridade dos dados dos assistidos.


