Em uma publicação na rede social X na madrugada de 21 de novembro de 2025, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) expressou preocupação com o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar em Brasília. Segundo Carlos, o pai apresenta sintomas preocupantes, como refluxo, vômitos constantes e crises de soluço, inclusive durante o sono, o que pode representar risco de broncoaspiração, uma condição potencialmente fatal.
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Carlos Bolsonaro afirmou que jamais viu o pai em um estado tão debilitado e revelou que gostaria de expor a situação, mas estaria impedido por medidas que classificou como ilegais. Na postagem, ele descreveu o quadro clínico do ex-presidente: "Está soluçando dormindo e fico com medo de refluxo nesse estado, o que pode de fato se tornar fatal caso broncoaspire o que vomitar. Se acordado, vomita constantemente; dormindo, fico com calafrios só de olhar."
O ex-presidente Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto de 2025, após descumprir medidas cautelares relacionadas a investigações sobre sua participação em manifestações políticas. A prisão domiciliar ocorre enquanto ele aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar uma suposta trama golpista.
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), que visitou Bolsonaro em 19 de novembro, também relatou que o ex-presidente enfrenta problemas de saúde, incluindo crises de soluço constantes e um estado psicológico abalado, manifestando profunda inconformidade com a situação.
Desde o atentado a faca sofrido em 2018, Bolsonaro passou por diversas cirurgias abdominais que resultaram em complicações crônicas, como aderências intestinais, que têm causado obstruções, vômitos e soluços persistentes. Em setembro de 2025, ele precisou ser internado após uma crise de queda de pressão, soluços e vômitos, sendo submetido a avaliação clínica e exames no Hospital DF Star, em Brasília.
A saúde debilitada do ex-presidente tem sido motivo de preocupação para seus familiares e aliados, que pedem orações e destacam a necessidade de cuidados médicos contínuos. A defesa de Bolsonaro busca manter a prisão domiciliar por razões humanitárias, diante do quadro clínico delicado.
Nos últimos meses, o ex-presidente também apresentou anemia, pneumonia residual por broncoaspiração e suspeitas de hérnia abdominal e câncer de pele, conforme relatos de aliados e boletins médicos.