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Polícia e investigação

Presidente do Ibama relata aumento de crime organizado na Amazônia e ameaças a fiscais

Presidente do Ibama relata aumento do crime organizado na Amazônia, com fiscais recebidos a tiros; treinamento em armamento agora é necessário.

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Publicado

em

Amazônia

Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), relatou um aumento no crime organizado na Amazônia, com fiscais da entidade recebendo treinamento para uso de armamento devido às ameaças severas que enfrentam durante suas operações.

Agostinho destacou que o crime ambiental na Amazônia tornou-se organizado, observando que a exploração econômica de áreas florestais proporciona rápida geração de riqueza e lavagem de dinheiro.

A vulnerabilidade do Ibama, de acordo com Agostinho, foi intensificada durante o governo de Jair Bolsonaro devido à desestruturação do órgão. Ele apontou a dificuldade de reocupar áreas ao retirar ocupantes ilegais, tornando o trabalho da entidade extremamente desafiador.

As operações do Ibama têm se tornado cada vez mais perigosas. Fiscais são submetidos a intensas ameaças ao atuarem contra o desmatamento, o garimpo ilegal e a pesca predatória. A escalada de violência requer uma colaboração contínua com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional.

Defendendo a necessidade de fortalecer o treinamento para uso de armas – uma medida antes secundária – Agostinho reiterou a gravidade da situação. A nova abordagem de segurança destaca os riscos enfrentados pelos fiscais do Ibama no exercício de suas funções.

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