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Polícia e investigação

PF desencadeia operação contra PMs da Bahia e Pernambuco por venda ilegal de armas

Policiais da Bahia e Pernambuco são investigados pela PF por venderem armas e munições ilegais para facções criminosas. Operação envolve 325 policiais.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Policiais militares da Bahia e Pernambuco, além de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e lojistas, são alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) realizada nesta terça-feira (21). A ação investiga a participação de uma organização que vende armas e munições ilegais para facções criminosas nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

A operação é integrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público da Bahia, com o apoio da Polícia Civil da Bahia, das polícias Militares da Bahia e de Pernambuco, além do Exército Brasileiro. Desde as primeiras horas da manhã, cerca de 325 policiais estão envolvidos no cumprimento dos mandados contra agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de venda de armas, munições e acessórios.

Os mandados estão sendo cumpridos nas seguintes cidades:

  • Juazeiro (BA)
  • Salvador (BA)
  • Santo Antônio de Jesus (BA)
  • Porto Seguro (BA)
  • Lauro de Freitas (BA)
  • Petrolina (PE)
  • Arapiraca (AL)

Além disso, foi ordenado o sequestro de bens e o bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, bem como a suspensão da atividade econômica de três lojas localizadas em Juazeiro, Petrolina e Arapiraca, que comercializavam material bélico irregularmente.

Durante a operação, o Exército Brasileiro fiscalizou outras lojas de armas, munições e acessórios controlados em Juazeiro, no norte da Bahia, e Petrolina, no sertão de Pernambuco.

Os investigados responderão por organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. As penas podem somar até 35 anos de reclusão.

Denominada “Fogo Amigo”, a operação faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos, que acabam utilizando esse armamento contra os próprios órgãos de segurança pública. A Polícia Federal informou que as investigações continuarão para descobrir a real amplitude da organização criminosa e identificar outros envolvidos.

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