Após 22 anos, a espera por justiça finalmente está chegando ao fim para a família de Lucas Terra. Os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, acusados de estuprar e queimar o corpo do jovem de 14 anos, irão a júri popular no próximo dia 25 de abril, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O crime ocorreu em 21 de março de 2001, no templo da Igreja Universal do Reino de Deus no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Lucas foi encontrado morto, com o corpo carbonizado, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama.
De acordo com José Carlos Terra, pai de Lucas, a motivação para o crime brutal foi porque o adolescente teria visto os pastores Joel e Fernando mantendo relações sexuais. Desde então, a família tem lutado por justiça.
O julgamento dos pastores será realizado no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, e a expectativa é de que a sessão dure cerca de três dias. A defesa dos acusados ainda não se pronunciou sobre o caso.
O assassinato de Lucas Terra chocou a população de Salvador e gerou uma grande comoção em todo o país. Agora, a família espera que a justiça seja feita e que os responsáveis pelo crime brutal sejam punidos conforme a lei.
