Juiz concede liberdade a advogado suspeito de importunação sexual contra funcionária de posto em Paulo Afonso

Um advogado que não teve o seu nome revelado, foi solto no final da tarde deste domingo (30/04), após audiência de custódia realizada pelo juiz João Batista Pereira Pinto. Ele é suspeito de assediar uma funcionária de um posto de combustível em Paulo Afonso, Bahia, na manhã do último sábado (29/04).

Apesar de homologar a prisão em flagrante, o magistrado avaliou que não havia necessidade de prisão preventiva. O Ministério Público Estadual (MP-BA) não se opôs à decisão. O juiz aplicou medidas cautelares ao suspeito, como o afastamento do local de trabalho da vítima e a proibição de contato com ela por qualquer meio. O advogado também deve manter-se a uma distância mínima de 200 metros da funcionária e comparecer em juízo sempre que intimado.

O caso de importunação sexual ocorreu na manhã do último sábado em um posto de combustível de Paulo Afonso. Segundo informações exclusivas obtidas pelo Portal ChicoSabeTudo, a Polícia Militar foi acionada e deslocou-se até o estabelecimento, onde foram informados de que um homem havia tentado beijar e passar a mão em uma funcionária. A vítima, uma jovem de 20 anos, relatou aos policiais que estava abastecendo um veículo quando foi surpreendida pelo advogado.

Consta no Boletim de Ocorrência que ele agarrou a jovem por trás e começou a beijar seu pescoço, em seguida deslizando as mãos até suas partes íntimas, sem a autorização da vítima. A funcionária conseguiu se afastar do agressor e pedir ajuda. O suspeito foi localizado pela PM nas proximidades do local do crime e preso em flagrante pelo crime de importunação sexual.

Na decisão que concedeu liberdade ao advogado, o juiz determinou que a Polícia fiscalize o cumprimento das medidas protetivas impostas.

“Comunique-se à autoridade policial para tomar ciência e auxiliar na fiscalização do cumprimento das medidas protetivas ora impostas.”, diz o magistrado.

O acusado agora se encontra em liberdade, mas deverá cumprir as medidas cautelares impostas pela Justiça e responder ao processo pelo crime de importunação sexual.