Homem mata ex-esposa e advogado durante teste de DNA; mulher estava com o bebê no colo na hora dos disparos

Araucária, uma cidade na Região Metropolitana de Curitiba, foi o palco de uma tragédia na última terça-feira. Vanessa de Souza Camargo, de 24 anos, e seu advogado, Henrique Bueno Paquete, foram assassinados durante um teste de DNA que determinaria a paternidade do filho recém-nascido de Vanessa. O principal suspeito do crime é o ex-companheiro de Vanessa, um soldado-aluno da Polícia Militar, identificado como Luan Lucas Cardoso, que cometeu suicídio logo após o crime.

Detalhes do crime

Segundo as autoridades, Vanessa estava em uma clínica realizando o teste de DNA, acompanhada de seu advogado e de seu filho, que estava em seu colo. O duplo homicídio ocorreu quando Luan, que questionava a paternidade da criança e não aceitava o fim do relacionamento com Vanessa, tentou se aproximar do bebê. Após uma discussão, ele atirou contra Vanessa e Henrique, e logo em seguida tirou a própria vida.

A jovem mãe chegou a cair com o bebê ainda em seu colo, o que resultou em ferimentos na criança, que foi socorrida imediatamente para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Antecedentes e investigações em andamento

Os registros mostram que Luan e Vanessa tiveram um relacionamento de um ano e estavam em processo de divórcio. Em 2022, Vanessa havia registrado um boletim de ocorrência contra Cardoso após ser ameaçada por ele.

A Polícia Militar do Paraná emitiu uma nota, destacando o objetivo de dar amparo às famílias envolvidas e se comprometendo a colaborar com todas as investigações em relação ao caso.

Atualmente, a Delegacia da Mulher de Araucária está encarregada da investigação.

Repercussão do caso

A Ordem dos Advogados do Paraná (OAB-PR) também manifestou seu pesar pela perda do profissional e decretou luto oficial de três dias. A entidade enviou uma nota, expressando sua solidariedade com os pais e familiares das vítimas, além de amigos e colegas de profissão.

Este caso chamou a atenção para a necessidade de reforçar medidas de proteção às mulheres em situações de violência doméstica e abuso, bem como a importância do apoio psicológico adequado em casos de conflitos familiares e divórcios.