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Enchentes elevam risco de tétano; saiba como prevenir e tratar

Desastres no RS elevam risco de tétano. Especialistas alertam: limpe feridas e busque vacinação preventiva.

Avatar De Portal Chicosabetudo

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Tétano

Desastres naturais como enchentes não apenas deixam danos materiais, mas também trazem riscos à saúde, entre eles, o aumento do risco de tétano. Esta infecção grave é causada pela bactéria Clostridium tetani, encontrada em objetos como metais, madeiras, vidros e também em ambientes como terra, fezes e águas contaminadas.

Para prevenir a contaminação, os especialistas recomendam lavar qualquer ferimento imediatamente com água limpa e sabão neutro. Em casos de lesões sérias ou se surgirem sintomas, é essencial buscar uma unidade de saúde para uma avaliação mais detalhada.

Os sintomas do tétano incluem febre baixa, alterações no local do ferimento, rigor muscular, rigidez nos membros e na região abdominal, além de dores de cabeça e nas costas. Nos estágios mais graves, a pessoa pode sofrer com espasmos generalizados, dificuldades para engolir, sudorese intensa e arritmia cardíaca.

O tratamento do tétano é realizado com soro antitetânico, produzido pelo Instituto Butantan, que ajuda a neutralizar os efeitos da toxina. Porém, a principal forma de prevenção continua sendo a vacinação. A vacina contra o tétano é administrada inicialmente no primeiro ano de vida, seguindo um esquema de três doses. São necessários reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Posteriormente, a vacina deve ser reaplicada a cada dez anos. Em situações de ferimentos graves ou durante a gravidez, é recomendado antecipar o reforço vacinal se a última dose foi administrada há mais de cinco anos.

Manter a vacinação em dia é vital para evitar esta doença séria e garantir uma maior proteção, especialmente em períodos de maior exposição a áreas inundadas ou após desastres naturais.

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