Um novo estudo realizado pela Universidade da Austrália Ocidental, e publicado na renomada revista Annals of Internal Medicine, trouxe luz a um tema controverso na medicina: a relação entre a testosterona e a expectativa de vida masculina. Contrariando ideias anteriores, foi descoberto que não é o excesso, mas sim a falta de testosterona que pode estar associada a um aumento no risco de morte precoce.
Por que a deficiência de testosterona é preocupante?
As causas exatas que ligam a baixa testosterona à morte precoce ainda são incertas, mas o estudo sugere vários fatores que contribuem para a condição. Em situações como obesidade, os níveis deste hormônio diminuem como um efeito colateral da doença. Similarmente, tratamentos para câncer de próstata frequentemente reduzem esses níveis, aumentando por sua vez os riscos de problemas graves como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Como a testosterona muda com o tempo?
A realidade é que, com o avanço da idade, todos os homens enfrentam uma redução natural nos níveis de testosterona, cerca de 1% ao ano após os 30 anos. Isso é um processo biológico normal, mas o declínio pode ser acelerado por estilos de vida não saudáveis. Por isso, adotar hábitos que promovem saúde geral é vital.
- Exercícios regulares e uma dieta balanceada são essenciais.
- Manter o peso ideal também é crucial, pois o excesso de gordura pode potencializar a queda hormonal.
- Consultas médicas regulares para monitoramento ajudam a detectar qualquer anormalidade no início.
Em casos mais graves de deficiência de testosterona, a terapia de reposição hormonal pode ser considerada, apesar dos seus riscos a longo prazo. Contudo, manter um estilo de vida saudável ainda é visto como a melhor estratégia para preservar níveis adequados desse hormônio tão importante.
Portanto, além de contribuir para uma vida mais saudável e ativa, essas práticas sugeridas ajudam a mitigar os riscos associados à diminuição dos níveis de testosterona, promovendo uma vida mais longa e saudável.