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Alerta dos EUA: Ajuda militar à Ucrânia pode acabar no fim do ano

A diretora de Orçamento da Casa Branca alerta o Congresso sobre a urgência de novos fundos para a Ucrânia, enfatizando a importância do apoio contínuo no conflito com a Rússia.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Foto: Roman PILIPEY / AFP

A diretora de Orçamento da Casa Branca, em uma comunicação recente ao Congresso dos Estados Unidos, enfatizou a iminente escassez de recursos para apoiar a Ucrânia em seu conflito com a Rússia. A falta de acordo sobre novos fundos antes do final do ano poderá ter consequências significativas no campo de batalha.

“Sem ação do Congresso, até o final do ano ficaremos sem recursos para adquirir mais armas e equipamento para a Ucrânia”, escreveu Young. Esta declaração sublinha a dependência de Kiev no apoio norte-americano para se manter firme frente à invasão russa.

Em outubro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, solicitou ao Congresso a aprovação de 106 bilhões de dólares para financiamento da segurança nacional, que inclui apoio à Ucrânia e também à guerra de Israel contra o Hamas. Entretanto, a polarização no Congresso, agravada por disputas internas entre os republicanos e a resistência da ala de extrema-direita, complica a aprovação desse financiamento.

Mike Johnson, novo presidente republicano da Câmara e aliado do ex-presidente Donald Trump, assumiu o cargo em outubro, sucedendo Kevin McCarthy, que foi deposto por legisladores da extrema-direita. Sob sua liderança, o Congresso evitou uma paralisação do governo durante o feriado de Ação de Graças, mas não conseguiu incluir a ajuda à Ucrânia no acordo para manter as operações governamentais até meados de janeiro.

Young alerta que a falta de fundos não só compromete os avanços da Ucrânia até o momento, mas também aumenta o risco de sucessos militares russos. “A hora de ajudar uma Ucrânia democrática a combater a agressão russa é agora. É hora de o Congresso agir”, enfatiza.

A Ucrânia, enfrentando intensificação dos ataques russos, especialmente no leste, tem buscado mais ajuda externa. Apesar dos reforços significativos com equipamento militar ocidental nos meses mais quentes, a linha da frente permaneceu praticamente inalterada no último ano. Este alerta chega em um momento crítico, com a guerra entrando no seu terceiro inverno no hemisfério norte.

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