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Polícia e investigação

Mulher que pulou do 1º andar de prédio para não ser estuprada diz que não movimenta as pernas: ‘Não consigo levantar’

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cabeleireira que pulou do primeiro andar de um salão de beleza em Goiânia para não ser estuprada por um ladrão disse nesta sexta-feira (5) que não sente o movimento das pernas. Juliane Lacerda Lima, de 36 anos, está internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passou por uma cirurgia na coluna e aguarda um posicionamento dos médicos para saber se conseguirá andar novamente.

O assaltante fugiu em uma bicicleta e ainda não foi localizado. Um vídeo mostra quando a mulher se joga do 1º andar e cai na calçada (veja acima).

“Foi a única alternativa que eu tinha. Ele já tinha tirado a roupa da minha funcionária e mandou a gente subir para o outro andar. Quando eu subi, já veio na minha cabeça que eu não poderia deixá-lo fazer mal a mim nem para ela. O que eu pensei foi em pular e pedir socorro. Para nos salvar, eu faria de novo”, afirmou.

O caso aconteceu no último dia 29 de janeiro, quando ela foi socorrida e levada ao Hugo. Três dias depois, ela passou pela cirurgia na coluna. De acordo com a cabeleireira, os médicos da unidade de saúde disseram que, por enquanto, não podem afirmar se ela irá voltar a andar, pois depende, entre outros fatores, do período de fisioterapia e da recuperação que terá após a operação.

Em nota enviada ao G1, o hospital informou que a “paciente segue em recuperação pós-operatória em leito de enfermaria, consciente e com respiração espontânea, com estado geral de saúde estável”. O Hugo afirmou ainda que não pode divulgar dados sobre o tratamento da paciente.

Assalto e estupro

O salão de Juliane fica no Setor Parque Oeste Industrial. Ela contou que o assaltante chegou ao local, pouco antes das 11h do dia 29 de janeiro, usando capuz, máscara e óculos.

De acordo com ela, o criminoso anunciou o assalto, pegou o dinheiro que estava no caixa e os celulares dela e de uma funcionária. Logo depois, segundo a cabeleireira, ele ordenou que elas tirassem a roupa.

“Ele mandou a gente subir para o primeiro andar. Quando eu cheguei lá em cima, eu vi que a porta da sacada estava aberta e pulei. Quando eu caí, eu já comecei a gritar socorro muito alto”, explicou.

A funcionária, que não quis ser identificada, contou que o criminoso tirou a roupa dela antes de a patroa pular. Segundo ela, ao perceber que Juliana tinha escapado, o homem se assustou, pegou os celulares e fugiu em uma bicicleta. Durante a fuga, ele deixou os celulares delas e o próprio telefone cair no chão.

A delegada Cássia Sertão, que investiga o caso, pede ajuda da população para tentar identificar o criminoso: “Caso alguém o reconheça ou saiba do paradeiro desse criminoso, entre em contato com a Delegacia Especializada no Atendimento (Deam) da região noroeste de Goiânia”.

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