A Bahia registrou uma redução significativa na fome, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicando uma queda de mais de 50% na insegurança alimentar grave. Em 2024, o índice caiu de 12,9% para 6,2%, beneficiando cerca de um milhão de pessoas. Atualmente, 833 mil baianos vivem em situação de insegurança alimentar, número inferior aos mais de 1,8 milhão registrados em 2022.
Esse avanço é atribuído a programas como o Bahia Sem Fome (BSF) e o Plano Brasil Sem Fome (PBSF), que intensificaram as políticas públicas de segurança alimentar. Somente em 2024, o governo da Bahia investiu mais de R$ 2,1 bilhões no BSF, quase o dobro do valor de 2023. Entre as iniciativas destacam-se o programa “Comida no Prato”, com R$ 60 milhões destinados a 250 cozinhas comunitárias, das quais 100 já estão em operação.
Outras ações incluem R$ 40 milhões para quintais produtivos, R$ 80 milhões para tecnologias de acesso à água e R$ 30 milhões para distribuição de cestas básicas. Além disso, o número de municípios integrados ao Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) subiu de sete para 97, fortalecendo ações locais.
O governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância de uma abordagem integrada. Em Salvador, 32 cozinhas comunitárias e solidárias estão em operação, enquanto outras cidades como Feira de Santana e Lauro de Freitas também avançam. A distribuição de alimentos soma 382 toneladas e mais de 26 mil cestas entregues por organizações sociais.
