Ao embarcar, neste domingo (12), com destino a Jerusalém, Donald Trump afirmou que a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas “pode ocorrer um pouco antes do previsto”. Ele seguiu no Air Force One para uma agenda de compromissos oficiais na segunda‑feira.
Agenda em Jerusalém
Em Jerusalém estavam previstas reuniões com o primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu, encontros com familiares de reféns e um discurso no Knesset. Esses compromissos ocupavam boa parte do dia.
Negociações e cronograma
O plano inicial indicava que a troca entre reféns e prisioneiros começaria a partir das 8h de segunda‑feira (13), no horário local — o que equivale a cerca de 2h da manhã em Brasília. A operação correspondia à primeira fase do cessar‑fogo entre Israel e Hamas, resultado de negociações bilaterais, e as autoridades acompanhavam os desdobramentos enquanto delegações se preparavam para implementar o acordo.
Antes de deixar os Estados Unidos, Trump comentou sobre o avanço das negociações e disse que a reação era incomum diante de um acordo desse tipo:
“Isso nunca aconteceu antes. Normalmente, se você tem um celebrando, o outro não está. Esta é a primeira vez que todo mundo está surpreso e emocionado, e é uma honra estar envolvido.”
Mais cedo, o vice‑presidente norte‑americano J.D. Vance afirmou em entrevista à NBC News que a libertação dos reféns poderia acontecer “a qualquer momento”.
“a qualquer momento”, afirmou J.D. Vance.
A troca prevista envolveria a libertação de prisioneiros palestinos por parte de Israel em contrapartida à soltura dos reféns detidos pelo Hamas. Na época das declarações, o conflito entre Israel e o grupo na Faixa de Gaza já durava dois anos.
Com o início confirmado para as 8h do dia 13, resta acompanhar as próximas horas: será que a troca vai mesmo começar antes do previsto?