O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um novo adiamento do bloqueio do TikTok no país, concedendo à plataforma mais 90 dias para continuar suas operações. Esta é a terceira vez que a medida de proibição é postergada pelo governo americano, enquanto a rede social busca finalizar um acordo de venda com uma empresa sediada nos EUA. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (19) por meio da TruthSocial, rede social criada pelo próprio Trump.
A decisão ocorre em um contexto de intensa pressão sobre o aplicativo de vídeos curtos, de propriedade da empresa chinesa ByteDance. Anteriormente, o TikTok chegou a ter suas atividades suspensas por algumas horas em território americano. Essa interrupção foi motivada por uma legislação aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos e posteriormente ratificada pela Suprema Corte, que determinava o encerramento das operações da plataforma em solo nacional.
Histórico de adiamentos
Em 20 de janeiro, no início de seu segundo mandato, Trump já havia estabelecido um período de 90 dias para o funcionamento do TikTok. Em abril, quando o prazo inicial estava prestes a expirar, o presidente emitiu uma nova suspensão da aplicação da medida, demonstrando a complexidade das negociações e o impacto da decisão para milhões de usuários.
Ainda não há clareza se o governo Trump realizará novos adiamentos no futuro próximo ou se, ao final do período de 90 dias recém-concedido, o aplicativo será definitivamente bloqueado caso não haja um acordo de compra por parte de uma empresa norte-americana.
Reação da empresa
Em resposta ao último adiamento, o TikTok expressou satisfação. Conforme divulgado pela agência de notícias AP, a companhia manifestou agradecimento ao presidente americano pela decisão.
“Somos gratos pela liderança e apoio do Presidente Trump na garantia de que o TikTok siga disponível para mais de 170 milhões de usuários americanos e 7,5 milhões de empresas que apostam na plataforma, enquanto seguimos negociando com o gabinete do vice-presidente Vance,” disse a empresa.