A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, embarcou em missão oficial à China entre os dias 13 e 17. A viagem tem como foco atrair investimentos e avançar o projeto das Rotas de Integração Sul‑Americana, que busca melhorar a ligação entre a América do Sul e a Ásia pelo Pacífico.
Também integra a comitiva o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Na agenda dele está a visita a um hospital inteligente na província de Zhejiang, onde serão analisados o modelo de gestão e as tecnologias aplicadas — com o objetivo de avaliar se soluções semelhantes podem ser usadas no sistema de saúde brasileiro.
Rotas e infraestrutura
A programação incluiu passagem pelo Porto de Xangai, apontado como ponto estratégico para o projeto. O plano está dividido em cinco rotas e propõe intervenções em diferentes modais:
- rodovias
- ferrovias
- hidrovias
- portos
- aeroportos
O que isso significa na prática? Melhorar essas conexões tende a facilitar a logística interna e a tornar o comércio com vizinhos e com o mercado asiático mais ágil e competitivo.
Durante a estadia, a comitiva participou e seguirá participando de reuniões com autoridades chinesas para tratar de parcerias nas áreas de infraestrutura, inovação, saúde e planejamento urbano. Avaliações tecnológicas e negociações foram anunciadas como etapas a serem acompanhadas para uma eventual implementação no Brasil.
Possível impacto na Bahia
As ações previstas podem ter efeito indireto na Bahia: ao melhorar a conectividade e os fluxos comerciais entre regiões, o estado pode se beneficiar de maior integração com mercados externos e rotas de escoamento mais eficientes.
A missão continua até quinta‑feira (17) e os próximos dias devem concentrar as análises técnicas e os avanços nas conversas para parcerias.