Após tomar posse na tarde do último domingo (1º), o novo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), terá como primeiro ato, a assinatura de 1.204 exonerações de pessoas que ocuparam cargos comissionados no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Ele concedeu uma entrevista para a imprensa logo após a posse de Jerônimo Rodrigues (PT) como seu sucessor.
“O primeiro ato que eu começo hoje (domingo, 1º), depois de nomeado, é assinar a exoneração dos cargos comissionados, porque pelo modelo regulatório de Brasília, os cargos do topo da pirâmide quem assina é o presidente, mas na posição intermediária da pirâmide dos cargos, quem assina é o ministro da Casa Civil. Então, hoje eu tenho, apenas no dia de hoje, 1204 exonerações a fazer de quem está ocupando cargo, vamos dizer assim, do miolo da pirâmide de cargos no Brasil, porque aquela ponta fina da pirâmide quem assina é o presidente.”
Rui informou que não se sabe se o nome de um dos principais programas do governo será de fato PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas que haverá, sim, “um conjunto de ações que simbolizará a retomada de investimentos, seja direto público, seja de concessões, ou seja de programa de Parceria Público-Privada (PPP)”.
“O governo federal vai atuar fortemente para que o Brasil alavanque sua capacidade de investimentos. Hoje nós estamos com um dos menores investimentos da história do Brasil, quando você olha investimento proporcional ao PIB. Então, essa é uma das menores proporções que o Brasil já teve em sua história e precisamos retomar investimento padrão de 2010 que o Lula deixou”, continuou.
Ele também disse que seu objetivo principal como gestor será ajudar o Brasil a prosperar e atingir as metas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu, sobretudo nas áreas sociais, como acabar com a fome e cuidar da Educação e Saúde.
