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Cenário Político

Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, tem histórico de votos favoráveis ao PT no STF; veja a trajetória

Lewandowski, após 17 anos no STF e decisões pró-PT, assume cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Reprodução

Ricardo Lewandowski, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), nomeado em 2006 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi recentemente designado como o novo ministro da Justiça e Segurança Pública. Durante seus 17 anos no STF, Lewandowski se destacou por decisões que favoreceram figuras do Partido dos Trabalhadores (PT), incluindo o próprio Lula.

Relações e decisões no STF

Lewandowski, que se aposentou do STF em abril do ano passado, tem um histórico de relacionamento com Lula desde a época em que o ex-presidente era sindicalista, na década de 1970. A posse do novo ministro está agendada para 1º de fevereiro, após a resolução de compromissos particulares, incluindo a saída de seu escritório de advocacia.

Mensalão e Lava Jato

Como revisor no STF do julgamento do mensalão, Lewandowski votou, em 2012, pela absolvição de José Dirceu e José Genoino, apesar das condenações subsequentes. Em 2021, ele acolheu um pedido da defesa de Lula e anulou provas contra o ex-presidente relacionadas a um terreno para o Instituto Lula. A decisão mais impactante, contudo, foi a declaração de parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro em processos da Lava Jato contra Lula, o que possibilitou a candidatura do petista à Presidência em 2022.

Operação Spoofing e direitos políticos

Em 2020, Lewandowski concedeu acesso à defesa de Lula a conversas entre Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, obtidas na Operação Spoofing. Isso contribuiu para a revisão de decisões da Lava Jato. Em 2016, ele comandou o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, permitindo que ela mantivesse seus direitos políticos.

Lei das Estatais

Antes de sua aposentadoria, Lewandowski suspendeu partes da Lei das Estatais, facilitando a nomeação de políticos em empresas públicas, uma medida de interesse do governo Lula. A lei, sancionada no governo Michel Temer, visava restringir o uso político de empresas públicas.

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