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Cenário Político

Repercussão na Bahia: Políticos comentam cassação do deputado federal Deltan Dallagnol

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Repercussão Na Bahia: Políticos Comentam Cassação Do Deputado Federal Deltan Dallagnol

A política baiana foi fortemente agitada com a cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos). A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que entendeu que Dallagnol teria pedido exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa, desencadeou uma série de reações no cenário político.

O processo de cassação foi movido pela federação PT, PCdoB e PV e pelo PMN. Apesar de o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) ter inicialmente rejeitado o pedido, as siglas recorreram ao TSE. A favor da cassação, votaram os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Carlos Horbach, Nunes Marques, Raul Araújo e Sérgio Banhos.

O deputado federal do PT, Zé Neto, celebrou a decisão do TSE destacou que “a Lei da Ficha Limpa cassou o tirado a paladino”. Ele prosseguiu: “São as coisas da vida, das lições que eles tentaram impor ao Brasil, essa talvez tenha sido a melhor, para que fique bem claro que as pessoas não devem pagar com suas vidas e sua dignidade por uma mera convicção. E o tempo foi o senhor da razão e com prova robusta Dallagnol perde seu mandato e deixa uma lição muita clara: o quanto é importante ter uma constituição sólida que ressoe o estado de direito. Como eles diziam para Dilma: ‘Tchau, querido'”.

Por outro lado, a decisão não foi bem recebida por todos. O deputado federal Zé Rocha, representante da União Brasil, criticou a atitude do tribunal de “interferir” em decisões que, na sua visão, deveriam ser do Legislativo.

“Achei um absurdo. Acho que um deputado não pode ser cassado sem antes ser submetido à apreciação do Congresso, da Câmara, tendo em vista que ele foi eleito com todos os elementos que a legislação eleitoral impõe. E ser cassado depois de estar no mandato a mais de 100 dias é um absurdo. O Congresso precisa se posicionar em relação a isso. É um desrespeito do Judiciário com o Poder Legislativo. A Constituição Federal prega que os poderes têm de ser harmônicos”, afirmou o parlamentar.

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