A praia de Arembepe, em Camaçari (na Bahia), muito frequentada na Região Metropolitana de Salvador, ficou sem equipes de bombeiros e salva-vidas por pelo menos três semanas. A notícia deixou moradores e turistas inquietos justamente com a chegada da alta temporada: como pode uma faixa de areia tão procurada ficar sem vigilância?
O que aconteceu
No último sábado (18), houve relatos de três afogamentos, segundo depoimentos enviados ao CN1, parceiro do Bahia Notícias. Sem a presença de profissionais de resgate, quem prestou ajuda foram populares e comerciantes que estavam no local.
Testemunhas contaram sobre a dificuldade de obter socorro imediato em momentos de emergência, situação que se agrava em trechos da orla com maior fluxo de banhistas.
“A praia está desassistida de bombeiros e guarda-vidas. Os ambulantes relatam que essa situação já dura semanas, e os órgãos públicos e vereadores estão cientes, mas nada foi feito”, disse um morador que preferiu não se identificar.
Preocupações e cobranças
Comerciantes locais disseram temer o impacto econômico: muitos dependem do turismo e receiam que a falta de segurança espante visitantes no período mais movimentado do ano. Moradores e frequentadores pedem respostas imediatas da Prefeitura de Camaçari e do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, cobrando esclarecimentos e medidas emergenciais para garantir atendimento e vigilância na praia.
Até a publicação desta reportagem, não houve posicionamento oficial das autoridades citadas.
Como se proteger
Enquanto não houver uma solução, frequentadores foram orientados a redobrar a atenção. Algumas medidas práticas:
- Evitar áreas de mar aberto e pontos sem vigilância;
- Nadar próximo à faixa de areia, onde é mais fácil receber ajuda;
- Ir à praia em grupo e ficar atento a crianças e pessoas com pouca experiência no mar;
- Se presenciar uma emergência, acionar imediatamente os serviços de emergência e buscar ajuda de quem estiver por perto.
A comunidade de Arembepe espera uma resposta rápida das autoridades. Até lá, a recomendação é cautela — a segurança no mar não pode ficar em segundo plano.