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Cenário Político

Plataformas de redes sociais apresentam condições para o debate do PL das Fake News

Desejo de debate e regulamentação na era da inteligência artificial.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Representantes das plataformas de redes sociais manifestaram, discretamente, reações à afirmação de membros do Ministério da Justiça acerca da não oposição ao Projeto de Lei das Fake News, que o governo atual pretende avançar em 2024. Informações apontam que as empresas buscam evitar o confronto direto vivido no ano anterior, mas enfatizam a necessidade de um debate aprofundado sobre o texto e a eliminação de elementos não relacionados ao cerne do projeto.

As empresas sinalizam a importância de discutir a regulamentação da inteligência artificial, especialmente no contexto eleitoral, como meio de prevenir a disseminação de conteúdo falso e manipulado. A preocupação se amplia em relação à produção e disseminação de imagens e áudios fabricados por tais tecnologias, que podem impactar significativamente a integridade das informações.

Por outro lado, as plataformas contestam as acusações feitas pelo governo de que teriam ultrapassado limites éticos ao se manifestarem publicamente contra o Projeto de Lei durante os debates de 2023. Em uma recente entrevista, Estela Aranha, secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, comentou que as plataformas parecem reconhecer que excederam em sua campanha contra o PL das Fake News, enfatizando que, apesar de ser natural a participação dos setores econômicos em debates legislativos, as ações tomadas pelas empresas ultrapassaram os limites éticos esperados.

O governo e as plataformas parecem estar em busca de um terreno comum para avançar na discussão do PL das Fake News, considerando a influência significativa que tal legislação pode exercer sobre a liberdade de expressão, a privacidade dos usuários e o combate à desinformação na era digital.

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