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Cenário Político

Plano de atentado contra Sergio Moro e a conexão com a defesa de um dos filhos de Lula

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Plano De Atentado Contra Sergio Moro E A Conexão Com A Defesa De Um Dos Filhos De Lula

São Paulo – A Operação Sequaz, deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (22/3), desarticulou um plano de sequestro e assassinato de Sergio Moro e outras autoridades. Um dos principais suspeitos de integrar o esquema, Patric Uelinton Salomão, conhecido como Forjado, foi solto no início de 2022 graças a um alvará de soltura obtido pelo advogado Fabio Tofic, que também defendeu Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, na Operação Lava Jato.

A conexão entre a defesa de Forjado e Lulinha evidencia como diferentes perspectivas podem se cruzar em casos emblemáticos do cenário jurídico e político do Brasil. Enquanto Forjado é apontado como líder de um grupo do PCC que organiza e financia sequestros e atentados contra autoridades, Lulinha é filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi alvo de investigações na Lava Jato.

Forjado, que é considerado foragido, já havia cumprido pena por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, roubo e homicídio. Ele estava preso junto com Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo da facção criminosa PCC, devido a uma prisão preventiva expedida em outra ação penal, de suposta lavagem de dinheiro para a facção.

Foi nesse processo que o advogado Fabio Tofic entrou em cena. Após apresentar alegações finais em defesa de Forjado, o acusado foi absolvido da acusação de lavagem de dinheiro e solto no mês seguinte. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) recorreu da decisão, e Tofic continua a defender o membro da facção nesse processo.

Tofic confirmou que seu escritório defende Forjado no processo de lavagem de dinheiro, mas afirmou que nunca teve contato com o homem agora acusado de planejar um atentado contra Sergio Moro e outras autoridades.

O episódio envolvendo o plano de atentado do PCC contra o senador Moro gerou debates políticos acalorados. Logo após a operação da PF, o presidente Lula afirmou que a ação policial era uma “armação” do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro. Moro, por sua vez, questionou a decência do presidente ao tratar a ameaça ao crime organizado com desdém.

Com a divulgação das provas sobre o plano de atentado contra Moro, os ânimos se acirram e revelam mais uma vez as tensões políticas existentes no Brasil. Enquanto isso, a conexão entre a defesa de Forjado e Lulinha ilustra como os caminhos do direito podem unir personagens de diferentes no cenário nacional.

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