O sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix, alcançou um novo marco histórico. Na última quinta-feira, dia 6 de abril, o número de transações realizadas em um único dia superou pela primeira vez a marca de 120 milhões, totalizando 122,4 milhões de transferências via Pix para usuários finais. Apesar do aumento significativo na demanda, o funcionamento do sistema se manteve estável e sem interrupções, como confirmado pelo próprio BC.
Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o Pix vem ganhando cada vez mais popularidade entre os brasileiros, acumulando atualmente 146,4 milhões de usuários, sendo 134,8 milhões pessoas físicas e 11,6 milhões pessoas jurídicas. Em setembro de 2022, o sistema ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão movimentados por mês, consolidando-se como uma das formas de pagamento mais utilizadas no país.
O recorde anterior, de 104,1 milhões de transações em um único dia, havia sido registrado em 20 de dezembro de 2021, coincidindo com o prazo de pagamento da segunda parcela do décimo terceiro.
A praticidade e rapidez no envio e recebimento de dinheiro têm sido os principais atrativos do Pix. Além disso, a ausência de taxas para pessoas físicas e a possibilidade de cadastro de chaves Pix para identificação das transações têm facilitado o uso do sistema.
Com a pandemia e a necessidade de distanciamento social, o Pix tornou-se ainda mais essencial, uma vez que possibilita transferências imediatas e seguras, sem a necessidade de utilizar dinheiro em espécie ou aguardar a compensação bancária.
Embora tenha trazido muitas vantagens, o Pix também tem gerado preocupações em relação à segurança das transações. Golpes e fraudes têm sido relatados com frequência, o que torna imprescindível seguir as orientações de segurança do Banco Central para evitar prejuízos financeiros.
Apesar dos desafios, o Pix segue se consolidando como uma das formas mais práticas e seguras de realizar transferências no Brasil, oferecendo comodidade, agilidade e confiabilidade aos seus usuários.
