Antes de ter o discurso interrompido pela falta de energia elétrica no plenário, na manhã desta quinta-feira (04), durante sessão ordinária, a vereadora Evinha Oliveira (Solidariedade), líder da oposição, fez uma breve exposição sobre as condições da Saúde pública, destinada à população que não tem acesso à saúde suplementar.
Munida de receitas médicas de cidadãos que a procuraram em seu gabinete, e com a lista de mais de 130 medicamentos que deveriam ser liberados na Farmácia Básica do município, porém, mais da metade está em falta, a vereadora questionou como, uma pessoa que tem diabetes, tampouco pode comprar a medicação, vai poder controlar a doença sem se medicar há meses?
“Infelizmente eu digo com tristeza que a Saúde está um caos. Porque o ser humano, o que ele tem de mais valioso é saúde, pode ter o dinheiro do mundo inteiro, mas sem saúde, você não tem nada. Eu recebi a lista com o nome de 65 medicamentos, pedi que a população fosse à Farmácia Básica – eles foram, mas infelizmente continua faltando remédios.”
Evinha explicou que a Farmácia Básica tem a obrigação de fornecer 137 medicamentos diferentes. “Agora só tem a metade, então como eu posso chegar para alguém que está doente e dizer “olha, hoje você só toma esse”, é o caso do remédio para controle da diabetes, a Gliclazida, está em falta desde março.”
“A população está atenta”
“Eu parabenizo a população que está fazendo a sua parte, que vai lá verifica, cobra e denúncia.”
Ainda sobre a Saúde, Evinha disse que falta gestão e planejamento ao governo do prefeito Luiz de Deus. “O município tem um único cardiologista e ele precisa tirar férias, então a população fica sem médico.”
Amanhã 05, acontece pela manhã a Audiência Pública que vai discutir a segurança pública no município, a partir das 9 horas.