Uma comissão composta por donos de quiosques do Balneário Prainha esteve reunida com o prefeito Luiz de Deus, na manhã desta quarta-feira (16), para debater as medidas que serão tomadas para a retirada das baronesas que estão na margem do rio. As plantas que chegam em grande quantidade de outros Estados e vagueiam pelo canal, romperam a barreira de contenção implantada a 200 metros da margem da localidade.
O barramento, instalado pela Prefeitura, foi mais uma ação realizada em 2018 para evitar as plantas, após a retirada de 30 mil toneladas da planta. “Mais uma vez temos esta preocupação causada pelas baronesas que chegam de outros Estados e acabam se alojando no nosso município. Foi instalado o barramento, mas pela força e quantidade das plantas se rompeu. Estamos tomando providências para tratar o problema e, emergencialmente, vamos realizar uma força-tarefa de homens e máquinas para retirar as plantas da margem”, ressaltou o prefeito Luiz de Deus.
Durante o encontro, os quiosqueiros elogiaram a posição do prefeito, em atender ao pedido da categoria. “O prefeito nunca nega a nos atender. Temos um gestor sensível em atender sempre que solicitamos, como está acontecendo agora, que embora não tenhamos marcado essa reunião, ele nos ouve prontamente”, afirma o presidente da Associação dos Quiosqueiros, o Gaúcho.
Para Rafael, também proprietário de quiosque, o prefeito é sensível aos problemas da Prainha. “Agradecemos a sensibilidade do prefeito Luiz de Deus em nos atender, como tem sido feito desde o ano passado. Paulo Afonso paga um preço que não é causado aqui, essas baronesas vêm de outras localidades e que infelizmente o ciclo final é nosso Balneário. Acordamos que a associação dos quiosques vai fazer essa força conjunta com a Prefeitura e colocará homens trabalhando também para ajudar a retirada”, falou Rafael.
O secretário de Meio Ambiente, Manoel Souza, explica que a Prefeitura estará tomando outras providências. “Agimos conjuntamente com os donos de quiosques e estamos disponibilizando homens e máquinas para resolver o problema o mais rápido possível. Vamos nos reunir com outras entidades como Codevasf e a Chesf para que possamos encontrar uma solução para estas baronesas que estão espalhadas no Rio São Francisco em vários lugares. Essas plantas no rio não é culpa da Prefeitura e o município não tem como resolver isso sozinho”, diz Manoel.