Uma força-tarefa estará no Bairro Tancredo Neves nesta terça-feira (18), no mutirão contra o aedes aegypti, transmissor da dengue, zica, chicungunha e febre amarela. A ação, realizada pela Prefeitura de Paulo Afonso em parceria com a 1ª Companhia de Infantaria e Embasa, reúne cerca de 200 pessoas que estarão realizando vistorias no bairro, objetivando extinguir criatórios do mosquito.
A atividade é coordenada pela Vigilância Epidemiológica e, a partir das 7h, percorrerá a Avenida ACM e os conjuntos habitacionais Don Mário Zanetta e Celidone de Deus. Na quarta-feira (19), a equipe percorre áreas do BTN 2, mas ainda estão sendo definidas as localidades. Estarão fazendo parte do mutirão as secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Infraestrutura, Desenvolvimento Social e Administração do Bairro Tancredo Neves.
De acordo com a gerente da vigilância epidemiológica, Carla Aragão, o BTN foi escolhido por apresentar maiores casos de dengue. Ela ressalta que a equipe estará vistoriando cerca de 600 imóveis, detectando algum criatório e prevenindo a comunidade, tendo em vista que alguns recipientes para acúmulo de água não são notados como possíveis lugares para proliferação do mosquito. “Solicitamos que os moradores retirem os lixos das suas casas e quintais para que possamos recolher porque qualquer depósito pode servir como criatório. Vamos trabalhar com agentes de limpeza urbana fazendo a remoção desses depósitos, com os agentes de endemias que vão fazer a inspeção domiciliar e o bloqueio, nossa equipe de educação em saúde fazendo as orientações, com 1ª Companhia de Infantaria, Embasa e secretarias para fazemos essa grande ação”, ressalta.
Ela explica que 90% dos criadouros do aedes aegypt são domiciliares. “Na grande maioria das vezes observamos o armazenamento de água inadequado, caixas d´águas descobertas, até mesmo o lixo, que pode ter alguma coisa que posa acumular água e é um potencial criadouro. Até em potes de comida do cachorro, locais que as pessoas não percebem que podem servir para o mosquito se reproduzir”, fala Carla.
Ela reforça que a participação da população é imprescindível, especialmente em seguir o que é orientado pela equipe da Zoonoses. “Os agentes de endemias passam pelas residências e orientam a população sobre os cuidados que devem ter para que não haja criatórios dos mosquitos, porém muitos deles não seguem o que foi ensinado, então isso contribui para que haja uma manifestação e assim surjam novos casos. É preciso cuidar dos quintais, alertar os vizinhos e tomar consciência do grande mal que o aedes causa”, diz Carla.