Cenário Político
OAB apresenta requerimento ao STF após proibição imposta por Morais restringir comunicação entre os advogados investigados pela PF; entenda
A OAB contesta restrição do STF à comunicação entre advogados na Operação Tempus Veritatis, pedindo liberdade profissional.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou nesta sexta-feira, 9, um requerimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), buscando assegurar a comunicação entre advogados envolvidos na Operação Tempus Veritatis, iniciada pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira, 8. A ação vem em resposta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, que, ao autorizar os mandados de busca e apreensão, impôs a restrição de que os investigados na operação não mantenham contato uns com os outros, inclusive por meio de advogados.
Segundo a OAB, essa determinação limita indevidamente as prerrogativas dos advogados, confundindo-os com os seus clientes. Beto Simonetti, presidente da entidade, destacou a importância de proteger as prerrogativas dos advogados, afirmando que estes “não podem ser proibidos de interagir nem confundidos com seus clientes”. A solicitação da OAB ao STF pede que a proibição de comunicação não se estenda aos advogados dos investigados, garantindo assim o direito à liberdade de exercício profissional e à comunicação, como assegura a Constituição.
Augusto Botelho, ex-titular da Secretaria Nacional de Justiça, manifestou-se em apoio à posição da OAB, criticando a decisão de Moraes por não ter respaldo legal e violar as prerrogativas da advocacia. No entanto, Botelho também reconheceu a seriedade das provas e a legitimidade das demais medidas tomadas.
Por outro lado, Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, vê a questão como uma “falsa polêmica”. Para Carvalho, não existe uma proibição explícita à comunicação entre os advogados das partes envolvidas. Ele interpreta a decisão de Moraes como uma recomendação para que advogados não atuem como intermediários nas comunicações entre os investigados. Apesar de discordar da avaliação feita pela OAB e por Botelho, Carvalho reconhece o direito da entidade de expressar sua posição sobre o assunto.
O pedido da OAB ao STF ressalta a complexidade em fiscalizar a proibição de comunicação entre os alvos da investigação, ao mesmo tempo em que destaca a existência de um código de ética na advocacia que já restringe a atuação dos advogados como intermediários em comunicações proibidas. A entidade sugere que pode intervir caso algum advogado ultrapasse os limites de suas atividades profissionais. A assessoria de imprensa do STF informou que não se posicionará sobre o caso.
-
Polícia e investigação15 horas atrás
PM dá tapa em rosto de mãe que espancou a própria filha de 11 anos em Pernambuco
-
Polícia e investigação10 horas atrás
Dispositivos de clonagem de cartão são encontrados em caixas eletrônicos de Paulo Afonso
-
Entretenimento15 horas atrás
Aos 21 anos, Anna Catarina anuncia gravidez durante show na Bahia
-
Cenário Político12 horas atrás
Professores da rede estadual da Bahia, incluindo Paulo Afonso, rejeitam proposta de reajuste e decidem paralisar aulas
-
Entretenimento12 horas atrás
Ana Maria Braga é criticada por ter sido grossa com funcionário
-
Curiosidades e Tecnologia13 horas atrás
Ação do CNJ: Grande mutirão é feito para documentar brasileiros sem certidão de nascimento
-
Polícia e investigação12 horas atrás
PM confisca drogas com imagens de Alexandre de Moraes e Elon Musk
-
Cenário Político16 horas atrás
Bahia estende prazo de edital para combate à fome rural