A cantora e empresária Preta Gil, de 50 anos, faleceu neste domingo (20) em Nova York, nos Estados Unidos, após enfrentar uma dura batalha contra o câncer de intestino desde 2023. Filha de Gilberto Gil e afilhada de Gal Costa, Preta era reconhecida por sua voz marcante, autenticidade e atuação em defesa da diversidade e dos direitos humanos.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, manifestou pesar e solidariedade à família, ressaltando a importância de Preta para a cultura baiana e nacional. “Minha oração é para que ela siga em paz e que sua luz continue inspirando tanta gente”, declarou. O prefeito de Salvador, Bruno Reis, destacou o impacto da artista na sociedade, afirmando que ela “quebrou padrões e abriu espaço para vozes diversas no país”. O vice-governador Geraldo Júnior enfatizou a alegria e autenticidade de Preta, além de sua luta contra o racismo e a homofobia.
Além das autoridades, artistas como Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Lore Improta, Léo Santana e Xanddy usaram as redes sociais para prestar homenagens emocionadas. Ivete, amiga próxima, descreveu Preta como “corajosa” e “valente”, enquanto Daniela Mercury destacou sua personalidade inspiradora e sua luta pela vida.
Preta Gil iniciou sua carreira musical aos 29 anos, lançando o álbum “Prêt-à Porter”, e se consolidou como uma das vozes mais autênticas da música brasileira. Criadora do “Bloco da Preta”, arrastou multidões no Carnaval carioca e baiano, além de atuar em novelas, programas de TV e projetos sociais. Sua trajetória foi marcada pela defesa da liberdade, da representatividade e do respeito à diversidade.
Após o diagnóstico de câncer em 2023, Preta passou por tratamentos no Brasil e nos Estados Unidos, incluindo cirurgia e terapias experimentais. A família informou que está providenciando a repatriação do corpo para o Brasil.
O falecimento de Preta Gil gerou grande comoção nacional, com homenagens de autoridades, artistas e fãs, que destacam seu legado de resistência, alegria e inspiração para as futuras gerações.
