A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou que poderá disputar as eleições de 2026, caso seja necessário “cumprir a vontade de Deus”. A declaração foi dada em entrevista publicada pelo jornal britânico The Telegraph em 24 de setembro de 2025 e repercutiu na imprensa brasileira. Segundo ela, se convocada, pretende “erguer-se como uma leoa” para defender valores conservadores. As falas ocorreram em meio à incerteza sobre quem representará o campo bolsonarista no pleito.
Com Jair Bolsonaro inelegível pela Justiça Eleitoral e condenado pelo STF por tentativa de golpe de Estado, aliados do PL passaram a ventilar o nome de Michelle tanto para a Presidência da República quanto para o Senado pelo Distrito Federal. Em publicações, a ex-primeira-dama também criticou decisões do Supremo e fez oposição ao governo Lula. As manifestações foram reportadas por diferentes veículos, que destacaram o tom religioso e a mobilização do eleitorado conservador.
Na entrevista, Michelle afirmou que está “pronta” para assumir candidatura “se for necessário”, reforçando o apelo a valores conservadores e à pauta religiosa. Em paralelo, dirigentes do PL e analistas consideram diferentes composições para 2026, nas quais o nome da ex-primeira-dama aparece como opção competitiva ou como possível candidata ao Senado.
Segundo publicações de veículos nacionais, levantamentos e análises eleitorais ao longo de 2025 têm citado Michelle como um dos nomes de maior potencial na direita, a depender do cenário e dos adversários, incluindo eventual disputa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As matérias também registram que, dentro do campo bolsonarista, há discussões sobre a cabeça de chapa, alianças e o cálculo entre uma candidatura ao Planalto ou ao Senado.
Até o momento, não há anúncio oficial de candidatura, e o PL mantém conversas internas sobre qual será a estratégia para a eleição de 2026. A ex-primeira-dama segue como um dos nomes mais mencionados para representar o campo conservador no próximo pleito.