Na noite de segunda-feira, 11 de dezembro, o perfil de Janja Lula da Silva no X (antigo Twitter) foi invadido por hackers. Postagens ofensivas e debochadas contra a primeira-dama, o Presidente da República, Lula, e o ministro Alexandre de Moraes foram publicadas, desencadeando uma resposta imediata das autoridades.
A Polícia Federal, alertada sobre o incidente, comunicou a abertura de uma investigação preliminar. A conta de Janja foi bloqueada para novas publicações a pedido da PF, uma medida preventiva enquanto as investigações prosseguem. A Diretoria de Crimes Cibernéticos da PF assumirá a liderança do inquérito policial para aprofundar a apuração do caso.
Entre as postagens realizadas pelos invasores, destacam-se mensagens como “Eu apoio o Mensalão” e “Super Xandão presidente do Brasil em 2026”, além de conteúdos obscenos. A primeira postagem após o hackeamento indicava que o perfil havia sido comprometido por indivíduos identificados como “Ludwig e Smalkade”, nomes que também apareceram na bio alterada do perfil.
O episódio rapidamente ganhou atenção no cenário político. Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), afirmou que os responsáveis pelo ataque serão identificados e responsabilizados. Pimenta também destacou que aqueles que compartilham e comentam as publicações, espalhando ódio e violência, serão igualmente identificados.
O ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo) utilizou a situação para tecer uma crítica relacionada ao ataque hacker que desencadeou a Vaza Jato em 2019. Em publicação no X, Dallagnol questionou a reação do portal The Intercept Brasil, comparando a invasão do perfil de Janja à Vaza Jato.
O caso segue em investigação pela Polícia Federal, que busca identificar os autores do ataque cibernético e as motivações por trás dele. Enquanto isso, o episódio continua repercutindo nas esferas política e social, destacando a vulnerabilidade de perfis em redes sociais e as consequências legais e éticas de ataques cibernéticos.
