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Cenário Político

Governo antecipa R$ 30 bilhões em precatórios para impulsionar economia

Em uma ação estratégica, o governo adianta pagamento de R$ 30,1 bi em precatórios, visando acelerar o crescimento econômico de 2024.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Em uma decisão estratégica visando dinamizar a economia brasileira, o governo federal anunciou a antecipação do pagamento de R$ 30,1 bilhões em precatórios para fevereiro, uma medida notável que se destina a empresas e pessoas físicas com sentenças judiciais definitivas a seu favor. Originalmente programados para julho, conforme orientações do Ministério do Planejamento, esses pagamentos agora serão realizados meses antes, seguindo uma realocação orçamentária cuidadosamente planejada.

Esta antecipação se alinha com esforços anteriores do governo, como a liberação de R$ 93 bilhões em precatórios no final do ano passado, que já demonstraram um impacto positivo na atividade econômica. Espera-se que a injeção desses recursos acelere ainda mais o crescimento econômico, contribuindo para a melhoria das projeções do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024. Adicionalmente, a medida traz benefícios fiscais para o governo, através do recolhimento do Imposto de Renda na fonte, no momento do pagamento aos credores dos precatórios.

Além do aspecto econômico, a antecipação reflete uma gestão fiscal prudente, minimizando encargos com juros e correção monetária, conforme destacado por Gustavo Guimarães, secretário-executivo do Ministério do Planejamento. A estratégia também incluiu uma realocação orçamentária de R$ 10,7 bilhões, permitindo o ajuste necessário para a alocação dos recursos.

A decisão de antecipar os pagamentos faz parte de uma análise mais ampla do governo sobre o cenário econômico de 2024, buscando ações que possam sustentar o crescimento em meio a preocupações com uma possível desaceleração. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, juntamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem explorado formas mais eficientes de executar pagamentos futuros, especialmente em relação às Requisições de Pequeno Valor (RPVs), com o objetivo de economizar despesas com correções pela taxa Selic.

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