Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu nesta quinta-feira (23) às críticas após publicar na plataforma X uma mensagem que sugeria que os Estados Unidos atacassem barcos de traficantes na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Em vídeo no Instagram, disse que suas declarações foram mal interpretadas e acusou parte da imprensa de defender criminosos.
O que ele disse
No vídeo, o senador afirmou que a imprensa teria distorcido sua fala e criticou a cobertura sobre o tema. Ele declarou: “Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro”.
Contexto
Flávio Bolsonaro havia compartilhado uma publicação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, que relatava operações contra o narcotráfico no mar do Caribe, próximo à Venezuela. Na sua postagem no X, o senador escreveu: “Que inveja! Ouvi dizer que há barcos como este aqui no Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, inundando o Brasil com drogas. Você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando a combater essas organizações terroristas?”
As publicações e a reação do senador geraram críticas nas redes sociais e entre veículos de imprensa. Mas o que isso altera na prática? Até a publicação desta reportagem, não foram anunciadas investigações oficiais nem convocações de audiências relacionadas às postagens.
O que fica por esclarecer
O senador fez uma ligação entre o financiamento do tráfico e a violência nas ruas do Rio de Janeiro, mas não apresentou provas que sustentem essa relação. É um ponto central para quem acompanha o caso e exige verificação.

