O cenário político brasileiro vive um momento de união partidária. Duas legendas, MDB e Republicanos, caminham para formar uma federação, mas há um ponto de atenção: quem assume o comando? Na Bahia, a disputa ganha contornos locais, mas a palavra final vem de Brasília, como explica o deputado federal Marinho.
A regra do jogo em Brasília
Marinho, que preside o Republicanos no estado, fala abertamente sobre o tema. Para ele, uma federação é um “negócio sério”, com desafios distintos em cada região do país. Ele aponta que a decisão não é simples e exige conversas detalhadas entre as lideranças nacionais.
A regra para definir o comando, segundo Marinho, já é conhecida em outras federações. O partido com maior número de deputados federais é quem assume o controle do grupo. Ele prefere aguardar a decisão nacional, mas reforça que, se a regra valer, o Republicanos buscará manter a liderança na Bahia.
Posicionamento e diálogo na Bahia
O Republicanos se vê posicionado no centro-direita. Na Bahia, isso alinha o partido com as bases de Bruno Reis e ACM Neto. Marinho destaca que o perfil de seus parlamentares reflete essa orientação.
Apesar da busca pelo controle, o diálogo com as lideranças do MDB na Bahia segue aberto. Marinho expressa respeito por nomes como Lucio e Geddel Vieira Lima, e Geraldo Jr. Ele finaliza dizendo que é a favor da conversa, mas sempre lembrando que o partido com a maioria ditará o comando.
O desfecho dessa negociação está focado em Brasília, com o objetivo de resolver as pendências estaduais. Interlocutores do MDB na Bahia também esperam que o comando fique com suas lideranças. O martelo sobre a nova federação deve ser batido em 2025, trazendo impacto direto para a política baiana.