Olha só o que rolou nesta quinta-feira (29) no Supremo Tribunal Federal (STF)! Ex-ministros que trabalharam com Jair Bolsonaro deram seus depoimentos. E sabe o que eles disseram? Negaram que o ex-presidente tenha falado em “ruptura democrática” durante uma reunião com seus ministros em julho de 2022.
Quem falou lá no STF foram Adolfo Sachsida, que era de Minas e Energia, Bruno Bianco, ex-advogado-geral da União, e Wagner Rosário, que cuidava da Controladoria Geral da União. Eles foram chamados para falar como testemunhas em defesa de Anderson Torres. Lembra dele? Ex-ministro da Justiça, réu no caso de tentativa de golpe de Estado.
Segundo os ex-ministros, a conversa de Bolsonaro sobre eleições foi bem geral, sem entrar nesses detalhes mais pesados. Eles deram essas declarações quando foram perguntados sobre aquela reunião de 5 de julho de 2022.
O Encontro e a Investigação
Por que essa reunião de julho de 2022 é tão importante? Porque a gravação dela foi a base para a operação da Polícia Federal chamada Tempus Veritatis. E essa operação, por sua vez, deu início às investigações sobre a tentativa de golpe.
Agora, a denúncia da Procuradoria General da República (PGR) conta uma outra história sobre esse encontro. Segundo a PGR, Bolsonaro fez um discurso na reunião afirmando que o sistema eleitoral brasileiro era cheio de fraudes. É uma diferença, né?
E tem mais um ponto dessa reunião que a denúncia da PGR destaca. Bolsonaro teria dito aos ministros, em tom bem direto: “Daqui para frente, eu quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui e vou mostrar. Se o ministro não quer falar, ele vai ter que falar para mim porque ele não quer falar”. Essa frase dá o tom da cobrança, não é mesmo? A notícia fica por aqui, focando nos fatos que vieram à tona com os depoimentos e a denúncia.